Novembro Cultural

15 nov

Super Som C&A

Foto: Victor Schwaner

Nesta quinta feira, 10 de novembro, a Praça da Lagoa Seca, no Belvedere, foi palco do evento Baila Comigo. As apresentações, que acontecem nos principais parques e praças da região Centro Sul de Belo Horizonte, estão chegando ao final de sua segunda edição. Uma vez por mês, de agosto a dezembro, os bailarinos da Banda Super Som C&A cantam e dançam ao vivo os principais sucessos nacionais e internacionais de todos os tempos.

Foto: Victor Schwaner

Antes das 19h, horário marcado para o início do show, o cenário na Praça da Lagoa Seca já estava montado. Havia barraquinhas de cachorro quente, churrasquinho, batata frita, pastel e bebidas diversas. Em frente ao palco, estavam dispostas dezenas de mesas e cadeiras de plástico, que em pouco tempo foram ocupadas pelo público heterogêneo. A banda, que subiu ao palco com poucos minutos de atraso, tocou durante cerca de 3 horas e conseguiu agradar a grande maioria dos presentes. Adultos, adolescentes e idosos, moradores do Belvedere e dos bairros próximos, cantaram e participaram de um concurso de dança, cujo prêmio era um cheque de R$200 em compras no Mart Plus, uma das empresas patrocinadoras do evento.

Foto: Victor Schwaner

Neste ano, o Baila Comigo já passou também pela Barragem Santa Lúcia, em agosto, pela Praça da Assembléia, em setembro e pelo Parque JK, em outubro. A despedida será um show especial de Natal, previsto para o dia 1 de dezembro, na Barragem Santa Lúcia.

Na trilha de seresta

Continuando pelas apresentações gratuitas por aí. Não é somente de vida noturna agitada que vive a boêmia cidade de Belo Horizonte. Entre os diversos bares e restaurantes que rodeiam e apimentam a noite na capital, existe espaço para velhas tradições que voltaram com tudo pelas belas pracinhas da cidade.

Vitor Marchetti

As serestas, apoiadas pela iniciativa de empresas como o SESC Minas Gerais e a Rede Globo, estão embalando as noites dos belorizontinos e não somente os velinhos estão gostando dessa tradição que volta às praças.

Na última sexta-feira dia 11, a bela pracinha de Santa Tereza foi o palco para a apresentação gratuita dos seresteiros do Minas ao Luar, e audiência foi bastante variada. Pais e filhos, casais de namorados e até avos com seus netos.

A agenda do Guia Entrada Franca sugere várias atrações bacanas para quem gosta de cultura. Confira!

“Traços e Rabiscos”, “Luzes e Movimentos”: Fotografias de Marcelo Prates. O reconhecido fotógrafo e jornalista, selecionado pelo programa Mostras BDMG-2011, apresenta na Galeria de Arte do BDMG Cultural ensaios inéditos inseridos na arte digital. A mostra foi aberta para a imprensa e convidados na terça-feira, dia 8 de novembro, e segue aberta ao público, diariamente, até o dia 30 de novembro.

“Curta Circuito”: O Projeto apresenta documentários, animações e outros gêneros dos diretores Carlos Reichenbach, José Agrippino e Sylvio Lanna. Acontece no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, todas as segundas-feiras de novembro, sempre às 19h.

“Mitos: Metamorfoses na Biblioteca”: A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição até o dia 31 de dezembro. “Mitos” tem como tema a representação dos principais mitos clássicos e populares.

“Temas Cotidianos”: A mostra estimula no visitante uma leitura visual e crítica das notícias e propagandas que chegam até nós o tempo todo. Os trabalhos do artista Olister Barbosa ficarão expostos no Centro Cultural Salgado Filho até o dia 23 de novembro.

Agora é só escolher o programa que mais lhe agrada e se divertir. Lembre-se: cultura não ocupa espaço!

Juliana Mizrahy e Raissa Yelena

Google Reader X RSS

24 out

Google Reader

Na página inicial do Google Reader, o internauta tem uma visão geral das atualizações mais recentes de cada um dos sites escolhidos. Ao lado dos links e das fotos, ele tem a oportunidade de iniciar a leitura do post no próprio Reader, sem precisar ir ao site. No canto inferior esquerdo da tela estão todos os sites inscritos e o número de atualizações que o internauta ainda não viu. Ao clicar em um deles, é como se o próprio site estivesse aberto e o leitor pode avaliar cada post, marcar como não lido, compartilhar, gostar e até adicionar tags.

Para nós, a principal vantagem do Reader é a interatividade da página inicial. Afinal, a partir dela o internauta pode ler um pedacinho dos posts antes de acessar as matérias que lhe agradaram. Outro ponto positivo é que qualquer site pode ser inscrito no Reader, ao contrário dos leitores de RSS.

Feedreader

O Feedreader é um leitor de RSS que organiza os sites escolhidos pelo internauta da mesma forma que o Google Reader. No menu à esquerda aparece a quantidade de atualizações de cada site e as notícias não lidas em negrito. Assim que um link é acessado, ele deixa de aparecer em negrito. Ao contrário do Google Reader, os links não vêm acompanhados com o início do texto de cada matéria e a área de visualização é bem pequena. Isso força o internauta a abrir o site para ler a notícia com mais conforto.

A grande vantagem dos leitores de RSS é uma janelinha que aparece na área de trabalho do computador a cada nova atualização dos sites. Assim, o internauta não precisa abrir o leitor de tempo em tempo para procurar alguma novidade. A desvantagem desses programas é que somente os sites que têm assinatura por RSS podem ser inscritos.

O Google Reader e os leitores de RSS facilitam muito a vida do internauta na medida em que reúnem em um só local todo o conteúdo de internet que lhe interessa. Para se saber as notícias do dia dos principais portais do Brasil, não é mais necessário acessá-los, basta inscrevê-los nos agregadores de informação.

Fotos ONG Verdenovo

7 out

A ONG Verdenovo, localizada em Nova Lima-MG, recebe alunos de escolas públicas para a realização de atividades relacionadas ao meio ambiente. No local, as crianças recebem instruções sobre o plantio de mudas, têm contato com frutas e flores, participam de práticas de reciclagem e coleta seletiva de lixo.

Monitor do Viveiro de Mudas conversando com os alunos.

Mudas de plantas.

Crianças carregando recipiente com mudas de plantas.

Trabalhos de reutilização de materiais feitos pelos alunos.

Trenzinho Ecológico, que faz passeios com as crianças pelo local.

Verónica Goyzueta: do Peru para São Paulo

21 set

Na semana em que a Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas comemora 40 anos, a jornalista e correspondente internacional Verónica Goyzueta abriu, na segunda feira de manhã, o ciclo de palestras para os alunos de Jornalismo e Publicidade de Propaganda. A partir do tema “A evolução do trabalho do correspondente estrangeiro no Brasil desde a redemocratização do País e como é feita a cobertura internacional na atualidade”, a peruana compartilhou com o público algumas de suas experiências no Brasil, onde reside há 18 anos.

Correspondente do jornal espanhol ABC, Verónica contou as dificuldades de fazer jornalismo em outro país e destacou as facilidades que a tecnologia vem proporcionando. “Hoje em dia é tudo muito rápido, é online. Você pode tirar uma dúvida com o seu editor depois que a matéria foi pro ar. No passado, o correspondente teve que enfrentar dificuldade com o telefone, as ligações eram ruins. Praticamente não tinha internet, que chegou nos anos 90, e quando surgiu era discada, sempre caía. Foi na Dow Jones que eu comecei a trabalhar em tempo real, mas ainda com muita limitação. A gente só tinha um celular para o escritório inteiro”, disse.

As facilidades de que dispõe hoje fazem com que o correspondente seja mais demandado e tenha que trabalhar mais. Muitos jornalistas trabalham sozinhos, sem escritório e sem a cobertura de algum veículo de comunicação. De acordo com Verónica, essa independência nem sempre é boa. “Antes, o correspondente tinha seu salário definido e o respaldo da empresa. Agora a gente vê jornalistas freelancer trabalhando com três ou quatro veículos. Isso é ruim, porque deteriora o jeito com que as notícias são feitas. Quando o jornalista tem o apoio financeiro de uma empresa, ele tem mais possibilidades”, explicou.

A imprensa internacional, segundo Verónica, teve papel importante no processo de redemocratização do Brasil. Durante a Ditadura Militar, período em que a mídia foi extremamente censurada, o ex presidente Lula deu entrevistas a jornais estrangeiros. “Não poderíamos esquecer nunca de que foram os correspondentes que deram destaque mundial para o Lula na década de 70. A imprensa internacional é muito importante para a democracia da informação”. Ela ainda comentou que o primeiro correspondente da ABC veio para o Brasil no governo Lula. “O Lula é um fenômeno, tem carisma e popularidade. Sua figura foi muito importante para a política de esquerda da França”. Sobre a usina de Belo Monte, a jornalista destacou o papel do correspondente estrangeiro e criticou a imprensa brasileira. “Está previsto que a construção da hidrelétrica vai ser um grande desastre ambiental. Infelizmente, a imprensa nacional não está contando essa história, só os progressos que a obra vai trazer”, lamentou.

As agências de notícias são hoje grandes geradoras de informação para o mundo. De acordo com Verónica, esse tipo de trabalho demanda muito conhecimento e precisão. Além do fato de a notícia ser gerada em tempo real, deve-se obedecer ao formato de cinco parágrafos com cerca de quatro linhas. O maior desafio, entretanto, é ter que produzir uma matéria que será lida do outro lado do mundo. “A agência faz uma notícia sobre o Brasil que vai ser publicada na África, na China, nos Estados Unidos e na Europa. São públicos com idades e realidades muito diversas”, disse.

Desde que se mudou para o Brasil, Verónica observou a maneira diferenciada como foi feita a cobertura internacional no país. Ao contrário da Argentina, por exemplo, que geralmente abriga um correspondente de determinado país apenas na capital, todas as agências de notícias têm correspondentes em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Ela explicou que cada cidade oferece diferentes tipos de notícias que interessam ao mundo. “De Brasília, pode-se fazer uma cobertura política. São Paulo tem as informações mais importantes, é um termômetro do que está acontecendo no país. No Rio, temos que cobrir tudo o que acontece nas favelas e no carnaval. O Rio é a identificação do Brasil no exterior”.

Autoras: Juliana Barbosa e Raissa Yelena

Podcast

19 set

Primeira Semana Rock in Rio

Atividade: Hipermarco

26 ago

Escolas encaram desafios comuns

Judy Nemésio,
Bianca Moura,
Nathália Amado,
2º, 5º e 3º períodos
 

As escolas públicas localizadas na Região Nordeste de Belo Horizonte e que foram visitadas pelo MARCO apresentam contrastes, embora a maioria tenha em comum a inadequação física, em função de estarem sediadas em edificações antigas e desgastadas pelo tempo. Além disso, algumas dessas instituições sofrem com a carência de profissionais capacitados. Esses dois fatores – falta de espaço e de recursos humanos –, afeta o atendimento.

É o caso, por exemplo, da Escola Estadual Professor Antônio José Ribeiro Filho, que espera há muito tempo que sua planilha de reformas seja atendida pelo Governo do Estado. Em função disso, ela mantém os portões fechados, e oferece pouco espaço para os alunos. Essa situação é diferente da encontrada na Escola Municipal Josefina Souza Lima, onde os portões permanecem abertos todo o tempo e há profissionais preparados para cuidar da segurança, tanto do estabelecimento quanto dos alunos.

As escolas sofrem com a falta de recursos para a promoção de projetos que melhorem o aprendizado e desenvolvimento dos alunos. A Secretaria Estadual de Educação, por meio de sua assessoria de comunicação social, revela que trabalha para que as deficiências sejam amenizadas, no entanto, confirma que há grandes passos a serem dados.Outro fator que preocupa os diretores das instituições públicas de ensino da Região Nordeste é a violência. De acordo com alguns professores, é preciso sempre estar atento pois, muitos alunos sofrem influência direta do tráfico de drogas. Além disso, por ser uma região carente muitos pais não podem acompanhar o aprendizado de seus filhos sem intermediários, o que segundo os profissionais de educação afeta os estudos das crianças.

Escola Estadual Adalberto Ferraz pede mais recursos

Localizada à Rua Operário Silva, a Escola Estadual Adalberto Ferraz atende cerca de 500 alunos do ensino fundamental, entre seis e 14 anos, nos turnos da manhã e tarde. Há três anos a instituição passou por uma reforma geral, quando foram instalados equipamentos necessários ao atendimento dos  critérios de acessibilidade.

A supervisora pedagógica Maria da Conceição afirma que a escola se esforça para suprir as necessidades dos alunos. O espaço conta com sala de informática e biblioteca, além de quadra de esportes e refeitório. Segundo ela, todas as dependências são usadas pelos alunos, mas há necessidade de um aumento no número de profissionais de limpeza.

“Atualmente contamos com apenas quatro funcionários, dois de limpeza e outros dois na cozinha, o que nem sempre garante que as instalações como os banheiros fiquem sempre limpos para o uso”, afirma.

Maria Auxiliadora Gomes da Silva, trabalha há cinco anos na escola como professora e, atualmente, é a responsável pela biblioteca. Segundo ela, a escola  precisa de maior número de profissionais para atender à demanda. Para a professora, apesar de estar localizada numa região carente o rendimento dos alunos está melhorando. “Só tiro A e B”, conta o aluno Bernardo Augusto Roberto Nogueira, de 10 anos. “Estou aqui há dois anos e gosto de estudar aqui porque é legal”, acrescenta.

“Estamos avançando, mas como professores sempre achamos que é possível melhorar um pouco mais”, observa Auxiliadora Gomes.  Nem todas as necessidades são supridas pela escola, uma vez que o Estado não disponibiliza alguns recursos que poderiam auxiliar o trabalho dos professores. “A escola supre as necessidades na medida do possível. O estado não coloca à disposição dos estudantes, por exemplo, psicólogos e fonoaudiólogos. A escola faz o encaminhamento de alguns alunos, mas nem sempre isso se efetiva”, afirma Maria da Conceição.

De acordo o assessor de comunicação da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, Luiz Navarro, a Escola Estadual Adalberto Ferraz possui atividades em tempo integral, como reforço escolar, e conta com quatro professores capacitados para atender alunos com necessidades especiais, em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e em educação física especial.

Famílias participam pouco em instituição no São Gabriel

A Escola Estadual Professor Antônio José Ribeiro Filho, no Bairro São Gabriel, nasceu na época das chamadas “escolas combinadas”, em que os alunos se reuniam em galpões de igrejas para aprender. No decorrer dos anos houve mudanças na estrutura física e administrativa da escola. Hoje, ela possui 72 funcionários, 1 mil alunos e funciona de 7h às 17h15, com oferta de ensinos fundamental I e II.

Para atender às necessidades dos alunos e vencer os constantes problemas de aprendizagem, a escola conta com vários projetos implementados pelo corpo de professores. Incentivo à leitura, orientação alimentar e educação no trânsito são alguns deles, comandados pelos professores Marlene Alves Coelho Carrato e Wilson Ribeiro. “Esses projetos têm efetiva participação dos alunos e proporcionam aulas mais atrativas e dinâmicas”, diz Marlene.

O principal problema, de acordo com Marlene, é a falta de participação de alguns pais na vida escolar dos filhos. Há também problemas estruturais, como a falta de cobertura da quadra de esportes e o pouco espaço para desenvolver as atividades, dificultando o trabalho pedagógico. Mas há também quem participe da vida escolar dos filhos. A dona de casa Marilene Condessa diz que colocou as filhas nesta escola porque acredita que a disciplina é boa e os alunos saem preparados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Minhas duas filhas estudam aqui, no 7º e 8º ano, sempre acompanho o desenvolvimento escolar delas, gosto do modo como os professores ensinam e mantém a disciplina”, diz.

Para a diretora Alcione Maria de Oliveira, a escola é uma das que acreditam nos projetos de inclusão como importante fator para a promoção da educação, mas aponta que recebe poucos incentivos do governo para isso. Segundo ela, a escola se mantém com a verba de manutenção e custeio e com o dinheiro da merenda (caixa escolar) e o PDDE, (dinheiro direto na escola) fornecido pelo MEC.

A Secretaria Estadual de Ensino, por meio da assessoria reconhece os problemas enfrentados e informou que a planilha com o projeto de reforma da instituição se encontra em fase de aprovação.

Ação inclusive e atendimento integral entre os diferenciais

A Escola Municipal Josefina Souza Lima, localizada no Bairro Minaslândia, atende a cerca de 800 alunos. Nos turnos da manhã e da tarde são estudantes do 1º ao 5º ano, além de receber duas salas de educação infantil. Já à noite o público é formado por alunos de Educação para Jovens e Adultos (EJA).

A escola é dirigida por Rogério Luiz Fernandes e completou 40 anos de atividades em 2010. Em meio aos festejos, a escola comemorou inovações, como o atendimento de ação inclusiva que atende a alunos e possui em seu quadro de funcionários efetivos uma professora com deficiência visual com seu trabalho reconhecido e valorizado devido sua interação com as turmas.

Outro destaque da escola é o atendimento em tempo integral. Pela manhã, os alunos frequentam o ensino regular, e à tarde têm oficina de artes, formação e brincadeiras. Aos finais de semana, sábado e domingo a escola continua de portas abertas para atender a comunidade com oficinas e palestras de informação sobre combate a violência. Mas, segundo a professora e coordenadora do turno da manhã, Davla Guimarães, ainda há muita coisa que necessita de mais atenção por parte das autoridades. “A política de ação inclusiva ainda é tímida para forçar uma situação de qualidade”, declara.

Apesar do fomento do governo municipal, falta efetiva fiscalização e o intuito de fazer ligação da escola semanal com as atividades de fins de semana ainda não aconteceu. Faltam profissionais comprometidos com o trabalho, os responsáveis pelos finais de semana, muitas vezes não comparecem às atividades e alguns alunos acabam danificando a estrutura física das escola.

Outro problema é a falta estrutura para atender aos cadeirantes que possuem certas demandas que precisam ser atendidas. Precisam de acesso fácil a biblioteca e banheiros adequados para devida utilização. Mesmo com essas deficiências há pais que dispensam vagas nas escolas estaduais e preferem entrar na fila de espera para matricular seus filhos ali.

Maria Aparecida Guedes Arcanjo, moradora do bairro, diz que havia uma escola estadual mais próxima à sua casa, mas preferiu matricular sua filha Gabriele Arcanjo em uma escola municipal, um pouco mais distante. “Procurei a escola, porque o espaço é mais limpo e organizado e por oferecer uma educação continuada nos finais de semana, com reforço escolar, brincadeiras e oficinas de formações humanas”, explica.

A escola possui outra atribuição que a diferencia das demais: os meninos com problemas de aprendizagem devido a alguma deficiência são encaminhados a postos de saúde ou a outras unidades de ensino, em horário especial, que possuem profissionais treinados para auxiliá-los.

(Hipermarco por Juliana/Raissa)